tag:blogger.com,1999:blog-63121052048948189132024-03-24T04:10:24.905-03:00O leve da vidaLu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.comBlogger79125tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-74508086454746501372022-10-17T13:02:00.003-03:002022-10-17T13:02:57.643-03:00Sem nós<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Uma das minhas realizações da vida foi o lançamento do meu álbum "Ciclos", como já falamos aqui. O disco apresenta oito canções autorais, que contam histórias inspiradas em emoções e sentimentos vividos em relações amorosas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A proposta da ordem do álbum teve o objetivo de apresentar uma sequência musical que representa uma linha emocional escolhida para passear pelas fases da superação, descoberta, esperança, encantamento, desejo, tristeza, fé e renascimento. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Então gostaria de apresentar as músicas! </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Vou começar por "Sem nós". </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É a primeira faixa do disco e traz uma reflexão sobre permitir-se ser vulnerável e ter coragem de superar a dor. Os arranjos de guitarras e sintetizadores sugerem o som e a movimentação do mar logo na introdução. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A música fala sobre “abrir o peito” para viver uma relação intensamente e, quando tudo acaba e não há mais a representação do nós, o momento é de lidar com a dor, aceitar o fim e se desfazer dos nós. A canção representa a fase da superação. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Essa música ganhou um videoclipe com uma linguagem contemporânea, delicada e, ao mesmo tempo, estranha, com imagens sobrepostas e aéreas feitas por drone. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Assistam logo aí! </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Se puderem, inscrevam-se no canal do Youtube 😉</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="313" src="https://www.youtube.com/embed/rDVFJTnPA0s" width="377" youtube-src-id="rDVFJTnPA0s"></iframe></div><br /><span style="font-family: arial;"><br /></span></div>Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com54tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-84227036095090991392022-10-03T21:33:00.006-03:002022-10-03T21:33:54.774-03:00Meu primeiro álbum da vida<p><span style="font-family: arial;">Eu choro. Choro quando eu chego ao ponto desejado. Choro ao realizar. Choro ao sonhar. Choro com tudo o que me invade. Choro quando me emociono. Choro com uma palavra doce. Choro com uma mais dura. Choro quando sinto o quanto mereço. Choro quando vejo o quanto deu certo. Choro na expectativa. Choro na alegria. Choro no amor. Choro na decepção e na dor. Choro na perda. E choro quando eu recobro a esperança e sinto que eu renasci tantas vezes.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Chorei ao lançar o primeiro álbum da vida. Chorei com cada música que eu fiz. Chorei com cada arranjo. Chorei com as histórias vividas. De formas diferentes e por motivos diversos. São oito músicas, mas chorei muito mais vezes do que isso. E vou chorar mais. Por tanto. Por tudo.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Sempre que eu ouço o meu disco autoral eu me lembro do dia em que ele nasceu e me vi aos prantos. Eu choro. Eu chorei. E vou chorar se você me contar o que achou e seguir as páginas nas plataformas digitais para dar o apoio a quem faz música de forma independente.</span></p><p><span style="font-family: arial;">"Ciclos" é o meu primeiro álbum da vida e ele tem oito músicas autorais. O disco foi inspirado em relações amorosas e suas diferentes fases. Apresenta uma linha emocional, desenhada da primeira à última música, passando pelas fases da superação, descoberta, esperança, encantamento, desejo, tristeza, fé e renascimento. </span></p><p><span style="font-family: arial;">As canções do disco são "Sem nós", "Beiradas", "Atalho", "Ele", "Suas pintas", "Meu nome hoje é saudade", "Meu guia" e "Pó".</span></p><p><span style="font-family: arial;">Ouçam na sequência e de coração aberto! 💗</span></p><p><br /></p><p><span style="font-family: arial;">Álbum Ciclos no YouTube- </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://youtube.com/playlist?list%3DPL-6CuP_R2o2fhCh73FhFozHASPf3wkgCT&source=gmail&ust=1664929357301000&usg=AOvVaw22gMCydNDyYGGtpjvp66pd" href="https://youtube.com/playlist?list=PL-6CuP_R2o2fhCh73FhFozHASPf3wkgCT" style="color: #1155cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;" target="_blank">https://youtube.com/playlist?<wbr></wbr>list=PL-6CuP_<wbr></wbr>R2o2fhCh73FhFozHASPf3wkgCT</a></p><div><br /></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><div><span style="color: black; font-family: arial; font-size: medium;">Álbum Ciclos no Spotify - </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://open.spotify.com/album/1roQTjiz3cp6j6XoRcURBt?si%3DS0Bb3At5SvG5BstKfHyAYw&source=gmail&ust=1664929357301000&usg=AOvVaw1tqLbTke85LJouhXBD3NAw" href="https://open.spotify.com/album/1roQTjiz3cp6j6XoRcURBt?si=S0Bb3At5SvG5BstKfHyAYw" style="color: #1155cc;" target="_blank">https://open.spotify.com/<wbr></wbr>album/1roQTjiz3cp6j6XoRcURBt?<wbr></wbr>si=S0Bb3At5SvG5BstKfHyAYw</a></div><br /></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black; font-family: arial; font-size: medium;">Álbum Ciclos na Deezer - </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://deezer.page.link/y9fJyF6DdrdVPFQKA&source=gmail&ust=1664929617197000&usg=AOvVaw0caOyVsPOcXer5ClJeOS7m" href="https://deezer.page.link/y9fJyF6DdrdVPFQKA" style="background-color: white; color: #1155cc;" target="_blank">https://deezer.page.link/<wbr></wbr>y9fJyF6DdrdVPFQKA</a></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black; font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div>Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-29227706534323418142020-12-04T08:05:00.004-03:002020-12-04T08:05:27.782-03:00O lado<p><span style="font-family: arial;">Dia desses, eu estava deitada e olhei para aquele lado esquerdo logo ali. Naquele instante, voltei num tempo nem tão distante. É doido pensar como pequenas situações podem nos provocar aqueles minutos que nos impactam e mexem tudo por dentro. E aquele momento nos joga naquele tempo hoje ausente e nos faz lembrar do espaço ocupado anteriormente. </span></p><p><span style="font-family: arial;">O espaço vazio daquele lado esquerdo nem sempre esteve tão presente nessa ausência, nesse silêncio que o mundo nos impôs ao nos deixar trancados do lado de fora e do lado de dentro. Aquele espaço foi ocupado nesse momento do novo. Ele veio com todo esse novo do mundo. Mas ele nem parecia estar mais na memória, antes desse meu mergulho de volta ao tempo em que o tempo, naquele tempo logo ali atrás, fazia sentido. Fazia sentir. E parecia sentir junto. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Mas aí a gente se dá conta de que aquele tempo correu. Por falta da escolha no tempo. Daquele compartilhado por querer. Que, de repente, se torna escolha de um, vazio de outro. E aí a gente se toca do vazio que, antes, existia e que o que a gente queria era preencher. Preenchido. Vivo na presença. E, aos poucos, se estabelece como presença assumida. E depois some. Evapora. E, então, perde o sentido, quase se desfaz no ar. Vira ar. E voa pra longe. Pra onde nem tem mais lugar.</span></p><p><span style="font-family: arial;">É doido também pensar como esses ciclos são vividos regularmente. Nascem, crescem, envelhecem e morrem. Um morre pra renascer num outro ciclo que se refaz, que se renova nas novidades e pode morrer ou não.</span></p><p><span style="font-family: arial;">No início, olhei saudosamente aquele espaço ali. Queria a simplicidade de apenas ser e estar. E aí tentei justificar, rever, prever. Até descobrir que aquele vazio poderia estar ali. O espaço era meu. Só meu. E, pra ocupar esse lado, é só merecimento. Fazer por merecer. Merecer. </span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p>Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com33tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-55978186169516239962020-11-25T08:54:00.004-03:002020-11-25T08:54:52.177-03:00Como ou por que?<p><span style="font-family: arial;">Na vida, em alguns momentos, uma pergunta persiste em nossa mente: como fazer determinada coisa? As ideias surgem, criamos e regamos os nossos desejos, construímos os projetos e nos entregamos ao "como" para buscar as realizações. </span></p><p><span style="font-family: arial;">A questão é que, diante das exigências do mundo atual de que precisamos antecipar os próximos passos - isso mudou nos últimos meses por conta do que vivemos no mundo - podemos nos colocar numa prática que pode perder o sentido. Nem todo mundo aceita essa "pressão" de realizações externas, mas ela existe em vários formatos. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Há tanta informação, tanta sugestão no ar. Faça isso e seja aquilo. Invista naquilo e seja isso. Seja. Descubra como por aqui. Pelo caminho que podemos oferecer. Quem nunca viu algo assim que, por diversas vezes, toca naquele ponto lá no fundo que vai nos fazer pensar que seria o início de uma solução tão esperada? E, dependendo do nosso momento, nos jogamos mesmo.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Mas as perguntas primárias que seriam importantes antes de uma decisão de ação assim poderiam ser: por que e para que fazer a coisa determinada? Qual o motivo? Qual a expectativa clara e real para isso? </span></p><p><span style="font-family: arial;">A urgência da vida nos faz, às vezes, agir sem saber porque exatamente estamos por aquele caminho. Quem indicou? Onde buscamos referências? Por que? Por que esse? Talvez seja bom pensar nesses detalhes, sem o automático da escolha. Para alguns, talvez seja uma boa escolha pensar assim. Talvez, para outros, não. E tudo bem. Mas pode ser que estejamos no "como fazer" para atender mais as expectativas externas do que os desejos legítimos. </span></p><p><span style="font-family: arial;">O bom é estar consciente no presente e entender o que quer e o que sente. E o porquê pode nos ajudar a seguir por um caminho que vai apresentar algo que nos transforme, mesmo que bem pouquinho, contribua para a vida, ajude com algum crescimento ou alguma reflexão. Se não for assim, não sei não. </span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p>Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com50tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-21514814992812736712020-11-18T08:51:00.000-03:002020-11-18T08:51:12.351-03:00O outro<p><span style="font-family: arial;">Nessa retomada aqui, quero escrever um dia por semana, pelo menos. Talvez dois. Numa semana de muita inspiração, pode ser até três. É o espaço onde posso me expressar e também receber o olhar, a vivência e a opinião do outro - no caso, de quem vem aqui. </span></p><p><span style="font-family: arial;">A vida, na verdade, é assim: eu e o outro. Um inserido no outro. Um como parte do momento do outro. Seja lá quem ele for. Cada qual dentro da especificidade em que eu determinei para ele na minha vida ou na qual ele se faz presente. Os outros, na verdade. A cada passo, um outro pode surgir. A cada dia, um outro pode se apresentar. E outro, e outro, e outro.</span></p><p><span style="font-family: arial;">O outro dentro. O outro fora. Num movimento interno e externo que, muitas vezes, nos confunde. E nos confunde porque, algumas vezes, damos ao outro a importância de conduzir a vida. Nos adequamos. Nos encaixamos. Nos confortamos com o que vem dele. Por ele. Para ele. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Isso, muitas vezes, não fica nítido. Não nos parece que estamos virados totalmente ao outro, deixando à sombra o que deveria reluzir de nós. É só uma forma de não brigar, pensamos. É a melhor maneira que encontrei para que ele não se vá, refletimos. É o certo porque estamos aqui para ser um, acreditamos.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Mas é para ser cada um com a sua parte junto e cada parte o todo. Nunca sozinha. O todo para ter a possibilidade de divisão ou de manter as singularidades. Não é se iludir com a ideia do indivisível. A ideia é de junção. O meu mais o do outro. Soma. Adição. Um peso para duas medidas. Na mesma direção.</span></p><p><span style="font-family: arial;">É difícil, eu bem sei. É, na verdade, aquele sempre "um dia por vez". E, lá no fim, é possível que a vida nos faça ver que escolher o menos pode ser como ficar com e sem o nada. Aí, sim, tudo vira só uma parte de solidão. E, no caso, a que, provavelmente, vai chorar.</span></p><p><br /></p><p><br /></p>Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com62tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-16645561133461807342020-11-11T12:08:00.005-03:002020-11-11T13:04:53.076-03:00Cada um com seus amores<p><span style="font-family: arial;">A vida mudou bastante este ano. Na forma de viver, de conviver, de se relacionar, em tantos formatos. Até de amar. Amar não só no sentido romântico. Mas no sentido mais amplo de se dar, se doar, deixar de olhar apenas para si, de virar-se para o outro e zelar por ele. E tudo isso na solidão ou na solitude. Na diminuição dos espaços. No mínimo. Na pausa. </span></p><p><span style="font-family: arial;">A mudança e o manter-se nesse caminho, no entanto, dependem das escolhas de cada um. Talvez, para alguns, a vida mostre que chegou a hora de novas diretrizes, de ampliar os limites, de fazer escolhas corajosas para viver. Apenas para permitir-se viver.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Sem o subterfúgio das intenções, o medo dos movimentos sem previsões, o desejo do controle inventado. Porque, de fato, não há controle, não há certeza do que será ou virá. Ou até mesmo o que cada um viverá. E nos privamos de sentir por achar que as dores já vividas podem voltar. Mas, na verdade, nada será como antes. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Nada se repetirá. Nem agora e nem depois. Nem as dores. Nem as alegrias. Nem as pessoas. Essas chegarão e terão outras cores, outros sabores, outras intensidades. Virão por diversos caminhos, outras estradas, outras áreas, outras delimitações. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Não há certeza de como pode ser cada uma das escolhas. Boa ou ruim. Clara ou escura. Mas terá imperfeição em algum momento, isso sabemos. Com as possibilidades de ajustes possíveis à perfeição e com a noção de que essa perfeição não chegará. Serão necessárias as concessões de afeto. </span></p><p><span style="font-family: arial;">É verdade que alguns podem preferir se manter no lugar onde estavam antes disso tudo. Não assimilar as mudanças. Deixar pra lá e esperar tudo isso passar. No movimento antigo de se segurar, não ver, simplesmente por não querer. Por saber que, uma hora, isso também vai passar. Porque vai passar. E tudo bem não querer mudar. Vai passar isso também.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Pra mim, o importante, nesses tempos atuais, é a sintonia. Mais do que nunca. É ter ideias que se encontram. Ter desejos que se alinham. Ter detalhes tão parecidos numa inevitável parceria. Ter liberdade para ser dois. Juntos. </span></p><p><span style="font-family: arial;">A vida continua a nos mostrar que uma coisa não mudou: cada um com as suas escolhas. Cada um com sua vida. Cada um com as suas possibilidades de amores. </span></p><p><span style="font-family: arial;">E o que mudou para você?</span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><div><br /></div>Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com53tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-64129646597979449902019-07-12T17:28:00.000-03:002019-07-12T17:28:07.605-03:00 Aprender a dividir o tempo<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às vezes, a vida entra numa batida desenfreada e a gente já não consegue manter uma regularidade em algumas coisas. Outras ficam à frente por motivos diversos, porque vamos acumulando essa e aquela e aquela habilidade e somando esse e aquele resultado. Mas, no fim, a gente sempre volta ao que ficou um pouco para trás, busca o reequilíbrio e tenta recolocar as coisas nos eixos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É assim que a vida me deixa longe, algumas vezes, daqui. Talvez como todos nós em algum momento, né? O tempo vai se sobrepondo e vamos abraçando o mundo com os braços de uma vez. E vamos buscando novos caminhos, sonhando mais, desejando mais, iniciando outras estradas. E até parece desleixo, ou falta de atenção, ou falta de cuidado. Mas não é. Não é mesmo. É falta de aprender a dividir bem o tempo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas das coisas que ficam de lado poderiam ser encaixadas no tempo que temos apenas pelo simples fato de organizarmos o que precisamos fazer. Parar, colocar no papel os compromissos e estabelecer como resolvê-los dentro de um determinado período. E isso é possível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é fácil, na maioria das vezes. São tantas coisas para desviar do caminho, atrair a nossa atenção, prendê-la por minutos em algo aleatório que nem fazia parte do dia. Compromissos assumidos, novos desafios, a velocidade do tempo. Aquela correria que, muitas vezes, seguimos e nem precisávamos deixar que ela nos levasse assim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas o que fazer com tudo isso? Com tantos e tantos? Como buscar o reequilíbrio e ajustar tudo dentro do nosso possível? Essas são perguntas que minha mente, muitas vezes, se faz. E aí vem o tempo corrido do que já se sobrepõe ao minuto que passou e preciso seguir com o que está à frente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sei quem anda assim. Não sei quem se sente assim. Provavelmente a organização de alguns possa contribuir com a falta de organização e a vida corrida de outros. Quem quiser compartilhar ideias sobre isso, seja bem-vindx! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saudade daqui sempre ;)</span> </div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com28tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-57188216915734563182019-05-01T14:06:00.001-03:002019-05-01T14:49:11.110-03:00E o seu segundo passo?<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bom, já demos o primeiro passo. Conseguimos identificar o que nos toca profundamente e nos dá a sensação de plenitude, de que estamos inteiros naquele movimento. Tudo bem. Podemos respirar aliviados por alguns minutos e aí vem a pergunta: o que fazer com isso agora?</span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é fácil encontrar o caminho e nem pensar em possíveis mudanças. Até porque, muitas vezes, a nossa imaginação nos leva para lugares em que o risco nos apavora ou para lugares em que o glamour nos cega. E talvez o mais simples seja continuar a pensar no presente, apesar de ser algo que deve ter consequências no futuro.</span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um bom começo pode ser colocar no papel as possibilidades que temos para o nosso segundo passo. Posso até contar uma experiência. Após descobrir que a música é o que faz meu coração palpitar verdadeiramente feliz, comecei a buscar aulas de canto, escolas de música, coletivos musicais para me aproximar do meu desejo maior. E fiz as minhas escolhas e as minhas primeiras experiências vieram de várias formas e maneiras. A cada novo passo, descubro que esse movimento foi muito importante.</span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então que tal refletir sobre como iniciar o passo em direção ao que se quer? É o passo do presente, que pode até provocar aquela ansiedade de não saber no que vai dar, mas vai começar a abrir as portas que queremos descobrir sobre nossos sonhos e desejos.</span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E, muitas vezes, podemos até entender que não era exatamente aquilo que nos faz vibrar, mas algo que estava nesse percurso e que precisamos conhecer um pouco mais. No entanto, para compreender isso, é importante que possamos experimentar, arriscar, criar a coragem que parece sumir de vez em quando. Deixar de lado a preguiça, a incerteza, o medo e até o pavor. Acreditar que é possível desenhar a trajetória que queremos.</span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para isso, vamos imaginar que cada dia pode ser um descoberta, uma nova faceta da nossa vontade, um novo impulso para ver quem, de fato, somos. Principalmente porque é sobre nós mesmos. Muitos desafios virão, muitas coisas novas nos amedrontarão, muitas decepções provavelmente nos afetarão. Mas cada conquista será a conquista. Cada sorriso será o sorriso. Cada superação será a superação. </span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porque tudo será por nós e para nós. E, no fim, será para todos os outros também. Isso porque se estamos bem, podemos fazer ainda bem mais pelo outro. Se estamos felizes, queremos compartilhar com o outro. Se o nosso equilíbrio está legal, podemos amparar o outro. As coisas boas nos levam cada vez mais ao bem que se quer e que se pode fazer e ter.</span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E diante de tudo isso, continuamos com a nossa busca de um dia de cada vez. O hoje para construir o amanhã, lembra?</span></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_2236800293529991944s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2236800293529991944p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2236800293529991944s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E aí? E o seu segundo passo? Já seria possível começar a pensar nele?</span></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com67tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-48059129608480570282019-04-23T19:12:00.000-03:002019-04-23T20:20:59.220-03:00Quem já deu o primeiro passo?<div class="m_890900894285290932p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nascemos simples e, com o passar do tempo, vamos ocupando nosso ser e preenchendo quem somos com as experiências, com as conquistas, com as perdas, com o que passa por nós e também com o que não passa. São tantas e tantos. </span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O imponderável é um fator decisivo. Principalmente porque, em algum momento, queremos ter algum controle ou queremos tentar minimamente nos preparar para o que está por vir. </span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas independentemente do que chegar, uma das coisas que pode ser considerada muito importantes na vida é querer algo que nos faça sentir vontade de viver, que aumente a nossa vontade de ser, que nos impulsione a querer construir algo. Não apenas sentir que a vida vai passando, sabe? Mas sentir que tomamos as rédeas mesmo da vida, fazendo escolhas, arriscando por aquilo acelera os corações.</span></div>
<div class="m_890900894285290932p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_890900894285290932s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quem sabe um bom começo para isso pode ser identificar algo que possa suprir as nossas necessidades básicas, algo que nos faça sorrir, que nos faça sentir acolhidos. Algo com o qual podemos nos sentir à vontade para fazer escolhas. Algo que sempre pensamos mas, por algum motivo, deixamos de lado.</span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_890900894285290932s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">Às vezes, pode ser algo simples que vai reverberar de uma forma tão intensa, tão motivante, tão contagiante e nos fazer bem. Às vezes, algo que estava em nosso subconsciente tão vivo, tão cheio de desejos, com tantos sonhos. E tomar uma <span style="caret-color: rgb(69, 69, 69);">decisão</span> na direção disso tudo vai fazer uma grande diferença em nós. </span></span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_890900894285290932s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">Para quem ainda não conseguiu ao certo identificar o que seria esse desejo, essa vontade, essa necessidade que nos encherá de vida, o primeiro passo é pensar sobre isso. Avaliar o que nos toca de verdade. Mas é um pensar sem cobranças, sem pressa, sem repressão e, quem sabe, sem tanta consciência. É pensar e sentir. Porque é algo que é fluido, que já existe, que já faz parte de nós.</span></span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;"><br /></span></span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">E aí podemos ver e entender que isso pode servir de base para nos fazer sorrir, nos ajudar a chegar ao que podemos escolher para fortalecer o que temos de mais valioso e também de mais bonito: o nosso verdadeiro desejo. E é que nos fará feliz.</span></span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;"><br /></span></span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">Que tal, então, pensarmos no agora, no hoje, no presente para que possamos desejar e construir o amanhã?</span></span></span></div>
<div class="m_890900894285290932p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="m_890900894285290932s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_890900894285290932p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_890900894285290932s1"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quem já pensou nisso? Quem já descobriu isso? Quem já deu o primeiro passo? </span></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com25tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-24380400317066131312019-04-14T18:09:00.001-03:002019-04-14T18:09:03.638-03:00A criança magoada<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É, não está tudo bem. Chegou o dia em que vamos nos sentir como a criança magoada que ficou irritada por não ser especial, por não ter toda atenção desejada, por não ter sido colocada em primeiro plano.</span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em alguns momentos da vida, jogamos no colo do outro essa responsabilidade de nos fazer felizes. Da criança melindrada, podemos virar o adulto que cresceu passando pela mágoa, sem ninguém para dizer que resolver e dissolver tudo isso é uma responsabilidade nossa. E, nessas condições, nos tornamos o adulto que temos condições de ser. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O melhor é saber que isso não precisa ser definitivo em nossas vidas. E que podemos fazer diferente a partir de agora com cuidado necessário conosco. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E quando falamos sobre isso, falamos e chamamos atenção para o que ocorreu com aquela criança, particularmente com a nossa criança. Assim nos tornamos conscientes e podemos nos observar mais. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Veremos aquela criança que ainda se melindra e tem dificuldades de aceitar e de se aceitar em determinadas situações. Aquela criança que recebeu o que pode ter sido insuficiente de um outro que também tinha as suas dores e talvez também não sabia lidar com elas. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir do momento em que entendemos que o outro, seja lá quem for, a nossa mãe, o pai, a avó, quem quer que seja na nossa infância, fez o que podia ao nos encaminhar e acompanhar ao crescer, as coisas podem ser amenizadas. É entender que foi com o amor que o outro tinha, com o amor que podia, com o amor que sabia dar. Até com o que não tinha, muitas vezes. Doação, esforço, tentativas. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sabemos nada do vivência do outro e, às vezes, nem sabemos ao certo sobre a nossa própria vida. A criança magoada pode ter vindo de mágoas não dissolvidas por muitas vivências anteriores e até de tempos de insensibilidade e de falta de maturidade. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tantas possibilidades de ter mais de um talvez em nossas vidas. São muitas. E não saberemos o que teria acontecido se algo fosse diferente lá atrás. Mas é possível mudar agora.</span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou quando decidirmos que chegou a hora da mudança e de olharmos de verdade para o que precisamos mudar. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir daí, é importante dar atenção e ter cuidado com cada evento, com cada ação, com cada reação, com cada escolha. Porque são baseadas nas escolhas ansiosas ou nas escolhas refletidas que as decisões nos chegam.</span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desacelerar, respirar, observar quem está respondendo no momento. A criança magoada, ríspida, egoica, com o orgulho apoiado no medo. Ou o adulto inseguro que se apoia na criança para não reconhecer que tem medo. A base do medo se sustenta nas duas condições. Basta decidir como passar por cada um deles.</span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Novas escolhas fazem propostas de mudanças de padrão, de novas sensações, de dores ainda desconhecidas. Mas dores são inevitáveis. E, mesmo que a vida se repita, um evento nunca será igual ao outro. Mesmo com as mesmas pessoas. Porque o tempo não se repete e todos vivem momentos distintos em diferentes momentos e sentimos de outra forma também. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p2" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="m_2710806751482706541s1"></span><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um caminho é experimentar o que vier e decidir como lidar com cada dor que chegar. No momento exato dela. Entender como ela nos chega e o que podemos fazer com aquelas sensações todas que surgirem naquele momento. No presente. Estar presente e consciente pode ser de grande ajuda. </span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="m_2710806751482706541s1"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que possamos nos ajudar. Que possamos nos acolher. Que possamos entender que somos o que podemos no momento. E que, se estiver muito difícil e muito pesado, não precisamos ter medo de pedir ajuda, pedir ajuda mais de uma vez, pedir ajuda sempre. </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando tudo apertar. Quantas vezes forem necessárias.</span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="m_2710806751482706541p1" style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span class="m_2710806751482706541s1" style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 17pt;"><br /></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com36tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-5424106518600713602019-03-28T20:55:00.002-03:002019-04-01T13:56:10.825-03:00O quanto vale a dureza?<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não sei quem já observou ou conseguiu lidar com a dureza que surge em alguns momentos da vida. Aquele escudo que, muitas vezes, construímos ao longo do tempo e que é um caminho que acreditamos que serve para nos defender. Também não sei se todo mundo pode reconhecê-la em si. Às vezes, insistimos que não a guardamos para as situações que surgem. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quem a tem talvez consiga compartilhar o quanto que ela é presente em situações-limite. É uma quase certeza de que esmorecer, desarmar, soltar pode levar a um caos que a mente insiste em dizer que não será possível reorganizar. Sabem como é?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bom é quando nos chegam aquelas ideias para muitas pessoas consideradas malucas. “Nao! Preciso ser forte para sustentar o outro”. “Nao, preciso não amolecer para servir de apoio”. “Não, preciso segurar o que for necessário para dar o máximo que tenho”. “Não, não é hora de me abalar para que o outro não perceba a minha fragilidade”. Sempre vem com o não, não e não. Podem ser ideias como essas em vários formatos e com vários tipos de justificativas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O pensamento insiste em dizer que a dureza é necessária. E aí? Quem poderia nos dizer se, com a dureza, podemos levar leveza ao outro? Quem pode nos ajudar a decifrar se construir muros quase impenetráveis nos permitirá mostrar o que vai além deles. Do que nos vale a rigidez avaliada como suficiente em momentos em que a emoção é o maior peso de uma balança? Quem vai nos garantir que isso fará realmente a diferença que gostaríamos?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pensar na dureza pode nos trazer previsões a serem cumpridas quase que milimetricamente dentro de contextos estabelecidos. Rigidez pode nos deixar dentro de uma redoma que nos parece impenetrável até mesmo para boa experiência. O afastamento do sentir pode nos tornar insensíveis muitas vezes pela distância emocional que nós escolhemos por impor essa opção em determinada situação. Já pensamos sobre isso?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na grande maioria das vezes, podemos acreditar que o olhar firme e forte que pode servir como escudo aos olhos de quem precisa de um afago é o que se espera de melhor. Certamente conhecemos aquela postura quase inflexível para mostrar sustentação ao outro, não é? Quase sem movimentos, sem respiração. Será que conseguimos visualizar isso?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A questão é que a rigidez pode ser responsável por matar bons sentimentos. Pode ser um perigo à nossa leveza, paz, empatia, carinho com o outro. Pode ser. Há quem diga que a tem na medida exata. Tudo bem. Tudo nos é permitido. Mas nem tudo nos convém. Que possamos compreender e avaliar o que nos faz melhores. O que realmente nos convém. E que seja com o que nos faz bem. Com dureza ou não.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<br class="Apple-interchange-newline" />Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com40tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-5036346609661675642019-03-19T11:11:00.001-03:002019-03-20T22:03:30.889-03:00Sinto muito<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nesses últimos tempos, tenho pensado por qual motivo nós vemos e não enxergamos, ouvimos e não escutamos, presenciamos e não sentimos. Às vezes, parece que vivemos a esmo, quase como zumbis, passando apenas por um lado da calçada sem ao menor olhar para o lado oposto para saber o que, de fato, há por lá. Queremos andar. Apenas andar. Nem que seja para trás. Um quase vagar. Vamos duros. Inviáveis. Imutáveis. Sem maleabilidade nenhuma.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E aí eu fico me perguntando em que momento nós viramos pau, pedra, gelo, concreto? Nesse que parece um fim de caminho. Em que momento o fio se rompeu e ficamos pendurados nesse abismo que nos traz a sensação de que vamos sucumbir, que não há salvação e que quem andar pelo outro lado da calçada merece cair antes?</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E me indago como chegamos ao ponto de tanta separação, tudo tão partido, repartido, num exagero unilateral. Tudo egoisticamente tão solitário. Tão nu. Tão cru. Por escolha, o que é pior pra nós. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tudo sem empatia, sem compaixão, sem benevolência, sem amor. E aí conseguimos ver que é muito isso. Sem amor por nós mesmos. Sem amor pelos nossos. Sem amor pelos deles. Sem amor pelo outro. Sem amor. Sem amor.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Será que nós nos perdemos num mar de frustração, presunção, excessos, crueldade, exclusivismo? E, se for, nem sei onde isso vai nos levar. A barbárie escancarada e, algumas vezes, comemorada nos sentidos opostos nos esclarece que algo está muito errado. Em nós. E não vemos. E não ouvimos. E não sentimos.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não sentimos. Não sentimos. Não sentimos mais. E eu sinto muito. Muito. Muito.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">** Importante dizer que esses pensamentos não querem generalizar e nem apontar para cá, para esse ou aquele. Foi só um sentimento que veio num momento de reflexão diante de tantas coisas que passamos hoje em dia por aqui e também algumas vezes pela falta de indignação em determinadas situações da vida. Sei que cada um pensa de uma forma e meu respeito a cada um de vocês, viu! Sintam-se todos abraçados.</span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com36tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-33330160314359980512018-09-16T17:34:00.000-03:002018-09-16T17:34:03.563-03:00Finitos e infinitos<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Somos cíclicos e finitos. Iniciamos e terminamos tudo na nossa vida. Início, meio e fim são itens comuns para o nosso dia a dia. Seja no que nos é pessoal, no trabalho, até o amor que, muitas vezes, é infinito enquanto dure. Claro que com licença às crenças espirituais de vida pós-morte, estamos falando de algo mais pragmático. Talvez projetos, projeções, apostas, desejos, relações e podemos incluir o que é físico. Somos cercados pela finitude do todo. Nosso corpo e a nossa mente estão acostumados a finalizar tarefas, desejar pelo fim, buscar a conclusão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E esse pensamento pode nos levar às questões das redes sociais atualmente. São praticamente infinitas com atualizações e mais atualizações, mesmo que esse ou aquele assunto volte à toa, elas continuam a atualizar e trazer mais informações, atualizar e mais informações, atualizar, atualizar, atualizar. Muitas e mais vezes. Infinitamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Passamos os dedos de baixo para cima nos nossos smartphones numa busca pelo o que está por vir. Qual a próxima novidade? Qual a próxima foto, seja lá de quem ou do que for. Qual a próxima, a próxima, a próxima? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa sensação de infinito contrasta exatamente com a nossa essência finita. E aí, algumas vezes, tudo isso nos funde a mente, nos deixa exaustos, nos deixa ansiosos e conectados com um formato que não nos individualiza. Mas não nos deixa com a impressão de estar ao relento e, sim, imersos ao todo. E aí muitas vezes sentimos diversos ir e vir de sensações: acelerar, anestesiar, prender, desfocar, despertar, impulsionar, subir novas montanhas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo isso pode estar ligado a uma ansiedade sem controle. E aí i</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">sso pode, de verdade, nos afetar e nos fazer mal. O quanto só cada um de nós pode saber e sentir. Vai depender do que temos de limite, do quanto o ilimitado nos afeta, do quanto conseguimos medir e compreender o que não tem fim. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E quem já se sentiu assim?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com35tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-63031711685764414052018-08-17T12:31:00.003-03:002018-08-17T12:31:29.134-03:00E a beleza, de onde vem?<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Beleza. Tanta beleza pelo mundo. Já paramos para pensar sobre como ela toca cada um nós? Talvez seja algo tão subjetivo e apenas pensado e definido pela retina de quem vê. Beleza pode ser a escolha de um gosto individual que pode até passar por uma tentativa de ser medida por um grupo que compartilha de opiniões que caminham para a mesma direção. Mas não há como ser uma definitiva verdade para todos. Não há. Vemos isso se observarmos por todos lados as tantas possibilidades. Mesmo a beleza denominada mais exuberante do mundo pode não ser tanto assim para alguém. Mesmo aquela apontada como universal pode não ser a mais das mais para todos. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez o que nos ajudaria a desenhar um parâmetro para a definição do que é beleza pra cada um de nós seria voltar o nosso olhar para o meio que nos influencia, ao que somos submetidos, onde flutuamos e que tipo de referências temos. Ele, sim, pode não só nos influenciar mas nos empurrar a uma máxima eleita pela massa. E, desta forma, nos vem aquela sensação de que pertencemos a um grupo que fez a escolha da beleza. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sei se todo mundo pensa ou percebe assim. Mas nascemos uma página em branco e, com o tempo, os conceitos vão se formando. Na grande maioria das vezes, baseados em parâmetros pessoais oriundos de vivências, comparações, opiniões, perspectivas e, muitas vezes, expectativas. Jogamos, às vezes, no outro as nossas aspirações e encontramos nele o mais belo, o mais bonito, o mais desejado. Por vezes, o que está do lado de fora dele.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E aí nos perguntamos. E a beleza, de onde vem? Vem das métricas idênticas dos dois lados de um rosto? Vem do corpo estampado nas revistas ou na tv? Vem dos moldes ou modelos definidos por cada época social, impulsionados pelo o que aquela determinada cultura determina para determinado período? É tanta gente pra determinar tantas coisas que, na velocidade do nosso tempo, aceitamos sugestões impostas e imposições sugeridas.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E esquecemos mesmo de observar a beleza que mora logo ali dentro de um coração amoroso, paciente, benevolente, gentil. Esquecemos que o corpo envelhece, perece, vira pó. E que ele passa, chega ao fim. O que não passa e não esquecemos é o que cada corpo carrega bem ali dentro, ali no fundo. Beleza interna e, muitas vezes, transparente, explícita, infinita.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 17pt;"><br /></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com35tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-69153980773720157912018-08-02T16:09:00.003-03:002018-08-03T14:30:24.288-03:00Viver bem<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não vamos dar ao outro o poder de nos tirar do sério. É isso muitas vezes que acontece no nosso dia a dia. Nós nos deixamos afetar pela ação, agressão, má vontade, falta de educação, falta de conhecimento do outro. Sabe aquela história que nossos pais diziam quando éramos crianças? Se o amiguinho chamou você de bobo e você não é bobo, então não liga pra isso. Acho que é muito por aí o caminho.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estou com essa ideia na cabeça desde o mês passado e não conseguia parar para escrever. Resolvi isso no metrô pelo celular mesmo. As ideias foram vindo e memórias recentes se acendiam na mente. Porque é assim, a gente passa por isso, respira, reage ou não reage e depois reflete. Por conta do meu constante exercício e muito esforço diário de tentar olhar para o outro que ofende com olhos de benevolência, passei num teste recentemente quando uma pessoa não só foi debochada mas grosseira no telefone. E grosseria e deboche são duas coisas, pra mim, difíceis de lidar.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas consegui pensar num milésimo de segundo que estava tudo bem, que a pessoa do outro lado da linha deveria estar infeliz, deveria estar insatisfeita, deveria ter sido rejeitada de alguma forma, deveria estar chateada para ser desagradável diante de uma simples consulta que lhe foi feita e de uma resposta que deveria ser também simples. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tudo bem. Não liguei. Não reagi com a mesma energia. Agradeci. Desliguei. Deixei aquele calor que sobe pelo rosto no momento da ofensa passar. E respirei com todo alívio do mundo por não me deixar envolver por aquela energia ruim da pessoa naquele momento. Sorri. Ouvi um pouco de música, só um pouquinho por conta do trabalho, cantarolei, cantei mais um pouco, sorri de novo e tudo voltou ao normal.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nem sempre foi assim. Tinha uma resposta na ponta da língua pra rebater a qualquer um, mesmo que não fizesse sentido algum. Mas a questão é que eu não podia perder aquela batalha. Afinal na batalha de ser desagradável, eu queria ganhar e deixar o outro com o desconforto que me provocara. Nossa! Pensar que isso é uma batalha é realmente pesado. Que peso é carregar isso. Descobri isso.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não foi fácil aprender que isso era desnecessário. Que isso me exigia muito e me deixava exausta. Recebi a sugestão de deixar passar. De início, me ofendia ainda profundamente mesmo sem reagir. Ali dentro de mim, dava uns gritos. Reclamava comigo, me achava injustiçada. Não digeria bem. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E aí recebi nossa sugestão. Receba, entenda que isso existe, que é o que a pessoa pode naquele momento e deixe passar o que não é seu, a energia que não foi criada por você e com a qual não se sintoniza no momento. Ainda bem que ouvi, assimilei e estou conseguindo lidar com esse meu tipo de impulso reativo. Pensei que seria uma boa compartilhar isso. Claro que cada um pensa de uma forma e tem um temperamento. A ideia foi compartilhar mesmo.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Até porque todos nós temos aquele momento que o caldo quase entorna, que a energia quase explode. E tem dias que explode mesmo. Tudo dependerá do limite daquele dia, do ânimo daquele dia, dos aborrecimentos que absorvemos ou que deixamos passar. Acredito que só conseguimos lidar com o outro quando fazemos o esforço de lidar com a gente mesmo. Com as nossas frustrações, aborrecimentos, medos, decepções. Porque quando estamos no equilíbrio temos mais condições de dizer não ao desequilíbrio que nos sugerem. É fácil? Não mesmo! Mas é um caminho. O meu é esse agora. É a minha opção de viver bem e melhor comigo atualmente. Para viver bem com o mundo. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Desculpem demorar tanto tempo para voltar aqui! A correria tem sido grande!</span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com41tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-67701589268618545402018-07-07T14:40:00.000-03:002019-04-02T22:48:32.794-03:00Ser gentil <div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ser gentil não é ser subserviente ou bonzinho. Nem trouxa. Ser gentil é dividir com o outro o sorriso, a atenção, o bom humor. E tentar contaminá-lo com o que há de bom na vida. Ser gentil não é servir, é trocar, dar exemplo, compartilhar. É ser mais, é fazer o bem, é compreender que o outro é diferente, é testar seus próprios limites. E aprender a relevar o que é, muitas vezes, tão pouco diante das dores e das maldades do mundo. Essas coisas que, por sinal, estão nos deixando cada vez mais doentes, mais tristes, mais infelizes. Deixar a dor, a maldade, o egoísmo, o pouco caso nos afetar faz com que tudo isso se espalhe à nossa volta. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A vida é feita de escolhas. Sim, ninguém é todo tempo feliz ou triste. Sim, ninguém consegue anular seus problemas num piscar de olhos. Sim, vamos chorar, vamos espernear, vamos nos frustar e vamos sofrer. Ninguém vai dizer que a vida será sempre uma lindeza e nada vai oscilar ou dar errado. Quem disser isso não deve saber o que é viver neste mundo louco. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é essa a questão. A questão é o que vamos fazer com isso. Vamos nos afundar na tristeza, na depressão, no aborrecimento, no deixar de ser ou fazer do outro? Vamos abrir mão de tentar algo, reagir, reformular, retomar o caminho? Porque alguém não foi legal ou não nos apoiou ou não acreditou em nosso potencial ou não nos amou como gostaríamos? Vamos desperdiçar o momento, o passo à frente, a vida?</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não. Até podemos parar no caminho e entregar os pontos. Certamente em algum momento já fizemos isso. Ou vamos fazer. E se pararmos para pensar e lembrar desse exato momento em que nos abandonamos, vamos observar o tempo que perdemos dando atenção demasiadamente excessiva ao que achávamos ser o melhor do mundo no momento. E muitas vezes, vamos ver que esse melhor do momento vai passar ou vai ser superado ou vai se renovar.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas aí pode ser o ponto. É aí que podemos passar a fazer e escolher o que realmente importa. Só reclamar de nada vai adiantar. É só olhar para trás e relembrar, puxar na memória mais uma vez. Nada melhor do que as experiências para nos ajudar na direção a tomar. O problema é que esquecemos e repetimos, repetimos e repetimos um padrão. E reclamamos mais ainda. Ser gentil é antes de tudo ser gentil com a gente mesmo. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<br /></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com116tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-87806078229263605942018-06-14T22:28:00.002-03:002018-06-14T22:28:44.071-03:00Mau humor também passa<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nosso mau humor não tem o direito de interferir no dia do outro, nem no humor do outro, nem na vida do outro. Muitas vezes estamos em momentos difíceis, conturbados, inesperados, que nos geram ansiedade, irritação, impaciência. Quem nunca passou por isso? Quem nunca se viu numa situação de não querer se comunicar com o mundo, com o outro, nem com o vento, nem com qualquer coisa que seja? A vida nos leva a diversos momentos assim e ainda bem que são passageiros. Uns demoram mais do que os outros. Mas passam.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo bem. Sabemos que isso não será para sempre assim. Então é importante pensar em como evitar que isso contamine o nosso ambiente. Porque quem acha que não contamina está completamente errado. Uma respiração profunda soltando o ar como se quisesse soltar tudo o que existe no universo e praticamente para declarar a indisposição já é um sinal. É um bufar, reclamar, jogar o ar para fora. Ou uma resposta atravessada, com aquela cara blasé de quem não queria responder ou nem estar ali. Aquela virada de olhos que só nós sabemos dar em momentos ruins, que leva junto a sobrancelha. Aquela expressão de quem não quer saber de nada mais do mundo além dos seus próprios problemas.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim. Isso existe. Somos muito assim. Muitas vezes, inclusive. Temos problemas e achamos que eles são os maiores do universo. Muitas vezes são porque são nossos e não temos a menor habilidade de lidar com ele. E aí engasgamos com isso, não sabemos como dissolver aquela sensação que fica no peito como se embolasse o mundo numa mistura de tudo o que nos faz mal. </span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De fato o problema é nosso e não do outro. Então não nos cabe jogar no colo do outro toda essa soma de coisas estranhas, esquisitas, descompassadas. Não temos o direito de desestabilizar o outro que, na maioria das vezes, não participou do nosso problema. Não é justo. Mesmo quem participou para nos deixar sem rumo não deve levar toda a culpa. Porque se fomos atingidos é porque nos deixamos atingir e estávamos suscetíveis a isso. A culpa pode até ser dividida. Mas e quem não tem culpa?</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E aí como podemos pensar no que é justo se a vida não está sendo justa conosco! Será que vamos nos preocupar com o outro? Vamos sim. Principalmente com quem não tem nada a ver com o que nos tira do sério. E quem disse que não é justo o que passamos? Vamos deixar nosso ego e nosso egoismo de lado para adotar a leveza e a humildade. E entender que somos imperfeitos, enfrentamos dificuldades e vivemos com o outro e precisamos do outro. </span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do abraço, do olhar carinhoso, do colo, da atenção, de dividir o que é possível. Da compreensão, do ouvido, da opinião do outro. De tantas e tantas coisas. Vivemos em comunidade e precisamos lembrar a importância de querer para o outro o que queremos para nós. E, assim, viver bem e reencontrar a nossa paz. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<br class="Apple-interchange-newline" />Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com88tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-34629321449058423882018-05-27T21:06:00.003-03:002018-05-27T22:09:28.045-03:00Pensamento, extensão de nós<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O nosso pensamento é uma força criadora que nos move, nos impulsiona, nos orienta. E, por meio dele, agimos, escolhemos, acreditamos, vivemos tudo, tudo. E também cabe a nós decidir o padrão de cada momento das nossas vidas. Podemos permanecer com a leveza da vida, mantendo pensamentos bons, leves e deixando de lado o que é pesado, duro e excessivo. Ou podemos optar pela dureza, pela tristeza, pela raiva, pelo descontrole quando escolhemos continuar com a energia do que nos afeta e nos tira do nosso rumo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitas vezes achamos que eles nos comandam incondicionalmente e todo o tempo e sem o direcionamento do nosso desejo. Muitas vezes achamos que são completamente independentes. Muitas vezes são aparentemente assim. E são mesmo. Mas, no fundo, dependem da nossa vontade, da nossa opção em cada passo, da nossa escolha para a vida. Às vezes, eles podem durar poucos segundos para uma só ação. Outras vezes podem durar um tempo bem maior. E, às vezes, eles ficam só ali no campo da imaginação.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que ele costuma nos dizer é que somos livres para escolher. Nem sempre isso parece tão nítido e parece até que somos movidos por uma força ainda maior. Emoções fazem isso. E são como pensamentos acesos e banhados na luz que direciona a sua intenção. Sai como um raio algumas vezes e é mais rápido do um piscar de olhos. Mas ainda assim é possível fazer a escolha cada vez que ele nos chega.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A rapidez do pensamento está ligada à nossa capacidade de raciocinar, de sugerir, de propor. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pensamos que isso pode ser quase impossível em determinada situação e isso acontece porque optamos pela impulsividade. Mas temos condições de escolher, sim. S</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">omos capazes de recuar aquele segundo necessário à reflexão. Como é de costume nos casos em que precisamos mudar algo em nós, o exercício constante nos ajuda. Ajuda e muito!</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que talvez pode ser importante para nós é pensar que o pensar, o refletir, o analisar, o racionar, todo verbo ligado à nossa forma de pensamento pode nos levar muito além, se optarmos pelo lado positivo, pelo sorriso, pelo fluido, pelo simples, pelo doce, pelo leve, pelo bom, pelo justo. Pelo nosso bem. E o bem de todo o resto.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com92tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-44381793710680986302018-05-17T21:34:00.000-03:002018-05-18T09:44:10.470-03:00Fazer o bem<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gentileza é uma coisa que me toca da mesma forma que a falta de gentileza me tira do sério. Claro que não sou Madre Teresa de Calcutá ou Chico Xavier, isso para citar alguns. Claro que tenho meus limites, dou meus gritos, reclamo das coisas. Mas me esforço e muito para conter esses impulsos exagerados e que acho nocivos pra mim, apesar de nem sempre conseguir. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">Somos todos egoístas. Pensamos primeiro em nós, segundo em nós, terceiro em nós e vamos até o vigésimo ou mais degrau para pensar em nós. E só aí pensamos que, talvez, possamos tentar pensar no outro. Afinal o nosso bem é o nosso bem! Refletimos assim muitas vezes. Mas esquecemos o quanto é gostoso <span style="caret-color: rgb(69, 69, 69);">sentir</span> o peito aquecido e o quanto nos enche de uma sensação deliciosamente boa quando ajudamos o outro, quando podemos exercer a nossa gentileza. </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acho que ter a consciência de que prezar pela gentileza no nosso dia a dia vai nos fazer tão bem já poderá nos ajudar muito. E aí eu admito que saio um pouco do meu rumo natural e da minha sensatez quando a falta dela é muito explícita. E isso a gente pode ver todo o tempo ao nosso redor. É só prestar atenção.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">Não sei se já <span style="caret-color: rgb(69, 69, 69);">perceberam, mas </span>uma delas é na escada rolante. E posso citar a do metrô para as cidades que têm esse meio de transporte Há quem não está com pressa de manhã e fica parado do lado direito, deixando o lado esquerdo para os atrasados, pessoas com pressa ou quem não quer ficar ali e prefere andar na escada para sair dela logo. Claro que isso é uma convenção e não uma obrigação de todos decidir por estacionar do lado direito. E é assim em vários lugares do mundo. </span></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">Mas já vi pessoas paradas do lado esquerdo e dizendo aos quatro ventos que não vão sair e que quem quiser passar, que espere. Certa vez, me arrisquei ao levar um fora quando uma moça conversava com outra falando sobre isso. Aproveitei para falar baixinho para ela que ficar à direita, como eu e outras pessoas estávamos, era um gesto de gentileza. A moça ficou constrangida e disse apenas que não tinha ninguem querendo passar e que tinha espaço do lado direito dela. Falei que minha intenção não era </span></span><span style="color: #454545; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="caret-color: rgb(69, 69, 69);">ofendê-la.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: #454545; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Minha vontade era dizer que um dia ela poderia precisar subir correndo para não perder o horário de uma entrevista de emprego, o tão esperado primeiro encontro com o gato, um almoço de negócios ou apenas a agonia de ficar ali parado. Não importa. Deixar livre o espaço para que o outro faça o que quiser do tempo dele é uma </span><span style="caret-color: rgb(69, 69, 69); color: #454545; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">gentileza</span><span style="color: #454545; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #454545;">A gente esquece, às vezes, que pode estar na <span style="caret-color: rgb(69, 69, 69);">condição</span> do outro, que podemos precisar daquilo. Mas não. Achamos que estamos sempre certos dentro da nossa arrogância e da nossa prepotência. Às vezes, nem admitimos isso, vai. E digo isso porque também acaba sendo uma arrogância minha achar que estou certa. Isso não é uma lei, a pessoa não tem que seguir o que eu penso. Realmente. E eu sei disso. Mas eu aposto nisso para me exercitar em olhar para o outro. </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Claro q pode ter um dia em que não estarei bem, meu humor será daqueles e, por algum motivo de loucura, vou querer parar do lado esquerdo. Aqueles dias em que queremos implicar com o mundo, sabe? Quem nunca teve um dia assim? Mas aí minhas consciência grita logo e me joga na cara isso. E aí aquela culpa em não pensar no coletivo bate no peito e, para que ela não fique me corroendo - porque eu tenho esse impulso de ser gentil - eu cedo. E reflito. E relaxo. E sorrio. E vejo que é muito mais gostoso fazer o bem ao outro.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E vocês? Já se sentiram assim?</span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com107tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-18370180970815460412018-05-11T20:49:00.000-03:002018-05-11T20:49:22.949-03:00Aprender a esperar<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas vezes temos dificuldades para esperar. E não seria esperar por prazos, acordos, combinados ou algo assim. Não. Esses talvez tenhamos um pouco mais de paciência porque foram estabelecidos por todas as partes. Esperar será mesmo necessário neste caso. E, por mais que não concordemos com o tempo que isso levará, ele foi previamente marcado. Então não há jeito e vamos cumprir tudo direitinho.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que nos tira do sério, várias vezes, são alguns segundos a serem aguardados. É muito doido pensar em segundos, mas é isso mesmo. Às vezes, não chegam a ser nem um minutinho sequer. Pode até chegar bem perto disso, mas, geralmente, é um tempo bem rápido. Mas, na verdade, não nos parece tão rápido assim. </span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vamos ver se todos nós concordamos que não seria isso mesmo! São aqueles segundos em que o vizinho do outro andar segura a porta do elevador e a gente, considerando a possibilidade de algum atraso mínimo que seja, já começa a bufar e a dar batidinhas na porta para que ele solte e entre no elevador. </span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São aqueles segundos em que o carro da frente leva para sair do sinal de trânsito que ficou verde porque estava fazendo algo, ou estava pensando, ou estava distraído ou é ruim de roda mesmo. </span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São aqueles segundos em que o amigo atrasou enquanto se arrumava e, prontos, temos que esperar no sofá da sala. E a diferença é tão pouca que nem percebemos e ficamos batendo o pé levemente no chão quase contando o tempo que ainda falta. E são aqueles segundos intermináveis que não contávamos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E aí vem a pergunta: o que vai mudar profundamente na nossa vida se esperarmos esse pouquinho? Claro que o tempo é importante. Claro que temos compromissos. Claro que temos o direito de não querer esperar. E a questão aqui não são os atrasos com um tempo enorme, que acaba sendo, muitas vezes, até falta de consideração do outro.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é isso. Aqui o caso são os segundos que não percebemos como segundos, mas como minutos e horas. E, certamente, deixar a impaciência tomar conta do nosso ser não é o melhor caminho. Isso afeta nosso emocional, nosso humor, nossa paz. É tão pouco para importar tanto. Às vezes nos deixamos levar e somos contaminados por nosso ego que nos diz que não podemos ficar à disposição do outro.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas podemos, sim. Podemos ser mais compreensivos e entender que o tempo do outro não é o nosso tempo. E que o outro também tem imprevistos e erros. E tudo bem. Que aponte o dedo ao outro quem nunca errou! Vamos nos manter em paz e em tranquilidade. E vamos deixar para nos preocuparmos com o que realmente importa na nossa vida!</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E você? Consegue esperar o outro numa boa?</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br class="Apple-interchange-newline" style="text-align: start;" /></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com93tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-75035711839853459232018-04-28T11:00:00.000-03:002018-04-29T00:47:55.790-03:00Uma alma sempre bonita<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O tempo vai passar e veremos no espelho as nossas mudanças. O corpo será logo o primeiro a sentir. A pele linda e renovada vai ganhar contornos e impressões de dias, meses e anos. O cabelo vai mudar de cor e receber diversos tipos de tentativas de continuar como mais gostamos. O corpo vai ganhar e perder gordurinhas, massa, flexibilidade, rigidez. E vai recebendo cuidados extras para tentar se manter no lugar onde mais gostamos. A voz vai mudar, a audição e o olfato também, os olhos ficarão cansados, o tato vai tentar se manter. </span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa beleza nítida do frescor do corpo, na verdade, vai passar. O tempo vai se impor e vai transformar tudo numa nova beleza. Mais madura, mais cheia de conhecimento, mais vivida. E mais livre. Mas existe uma certa beleza que nunca se perde. Quem a tem, pode passar o tempo que for e isso não muda. Uma alma bonita é sempre uma alma bonita. </span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Somos como uma máquina que se mantém viva com as nossas escolhas e se alimenta de sólidos, líquidos, sensações, sentimentos. Conseguimos medir algumas coisas de forma palpável e por meio da nossa visão. E algumas não conseguimos ver e nem saber como andam. </span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas sentimos. Dores, intuições, alegrias, tudo misturado. E assim o corpo vai reagindo com cada uma das nossas ações. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por isso, nossas escolhas são importantes. Não só as físicas mas também as emocionais. E como essas não são tão nítidas, precisam de uma atenção especial. </span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O nosso corpo sente o impacto do que sentimos, pensamos, rejeitamos, amamos. Ele vai armazenando as informações e colocando cada uma delas num determinado ponto. E isso pode nos gerar uma infinidade de problemas que, muitas vezes, vão chegando aos pouquinhos. </span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E também pode nos gerar mais amor, mais empatia, mais coisas boas. Tudo vai depender do que armazenamos, do que escolhemos guardar e, principalmente, do que resolvemos dar. O retorno é sempre certo! E vai voltar exatamente o que oferecemos ao outro. </span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E você, como lida com o tempo e com as escolhas?</span></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<br class="Apple-interchange-newline" />Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com105tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-85713886618157155582018-04-14T13:41:00.001-03:002018-04-16T19:30:15.774-03:00Nada de mágoas<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cada um tem uma memória e cada memória guarda o que pode. Admito que a minha não é lá grandes coisas. Esqueço muitas coisas. Mesmo. Mas acredito que, em geral, nós guardamos boas lembranças e sentimos até gostos, cheiros, contatos, sorrisos e tudo o que elas comportam e levam e trazem para nós quando acionamos a mente. É tão bom quando podemos lembrar daquele abraço apertado, daquela surpresa emocionante, daquele primeiro encontro, daquela primeira vez. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A questão é que não guardamos na memória apenas coisas boas. Também guardamos mágoas e remorsos. Isso sem falar do lixo mental que, muitas vezes, interfere até na nossa criatividade porque são aqueles pensamentos repetitivos de baixa estima, de covardia, de acomodação. Muito provavelmente conhecemos esse lixo que deixamos que fique armazenado num cantinho qualquer. São aquelas frases que falamos para nós mesmos para nos desencorajar. Se pensarmos em uma ou duas frases, a nossa memória vai saber do que estamos falando.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esse lixo, de fato, não é saudável. Mas talvez o que nos faça mais mal de verdade são as mágoas e os remorsos. Esses nos corroem por dentro. Habitam os nossos pensamentos e insistem em nos massacrar constantemente. Massacrar mesmo. Às vezes, eles até tentam nos convencer que o nosso motivo para guarda-los é coerente e tentam nos dizer que não há como mudar isso. Que mágoas e remorsos continuam para sempre e que teremos que conviver com essa dor por anos e anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isso não é verdade. E se temos esses pensamentos de tentativa de convencimento para guardar mágoas e remorsos é porque a nossa consciência já está nos apontando que o melhor é o caminho contrário, é refazer a rota, remontar a nossa proposta de carinho com os nossos sentimentos, com a gente, sabe? A nossa consciência, ao detectar que estamos avaliando o nosso erro e começando a reconhecê-lo, quer nos dizer que temos que nos recuperar, nos refazer, reconhecer e ceder para o caminho que se abre.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E sabemos que é o caminho do perdão, do alívio, do deixar ir embora, do aceitar que nós não somos perfeitos e o outro também não é. Precisamos admitir que não é fácil. Não é mesmo. Não será nunca. Mas vamos parar para pensar. Do que adianta guardar mágoas antigas e ressentimentos que já nem fazem tanto sentido? Apenas para que possamos ser vistos como durões fortes e que não voltam atrás? Apenas para que o nosso ego continue inflado e cheio de si? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vamos nos desfazer de todo tipo de lixo mental e de agressões a nós mesmos. Porque é dentro da gente que guardamos mágoas do outro ou remorso e quem sente é o nosso corpo e a nossa mente. Essa escolha não é fácil, mas é possível. Pode não ser imediata, mas ela chegará com a opção de exercitarmos o olhar de benevolência e caridade ao outro. Seja ele quem for. Assim poderemos ter mais leveza na vida e mais amor no peito. E liberdade e mais liberdade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que tal deixar que as mágoas se vão? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com138tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-2901552479737983682018-03-29T21:48:00.002-03:002018-05-11T20:51:00.818-03:00Cuide do seu merecimento<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há algum tempo, tive uma sessão de terapia alternativa que mexeu comigo. Acredito que qualquer terapia, em geral, faz isso com a gente. Mas essa teve um toque especial. Teve um abraço meu em mim, sabe? Teve um suspiro de alívio como se eu pudesse dizer a mim mesma: chega de ter que dar conta sempre, chega de se cobrar tanto para ser sempre a balança, a mão estendida, os braços abertos. Tudo bem ser boa, ser legal, acolher o outro. Eu gosto de ser assim, eu aprendi com minhas experiências que ser assim me faz bem, aquece o meu coração, me enche de ternura, me faz feliz. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas a questão é entender onde fica o meu direito de fraquejar, de chorar, de pedir ajuda, de pedir um abraço, de dizer que não posso, de dizer que não quero, de dizer que basta. Protelar as coisas e o meu momento frágil pelo outro é legal mas até onde isso não afeta diretamente o meu desejo e o meu plano do momento. Adiar pelo outro, para fazer algo pelo outro, para olhar para o outro e desviar o olhar de mim todo o tempo não faz bem.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porque eu tenho o merecimento e o direito à minha vida. Tenho o merecimento e o direito de não ter que pagar a vida que eu tenho e que é o conjunto das minhas conquistas. Tenho o merecimento de estar em dia com o meu prazer, de viver o meu prazer, de sentir livremente o meu prazer. Sem ter que me julgar por desagradar o outro pelo o que ele pensa ou espera. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é a submissão ao outro mas é como uma submissão a mim para não desagradar o outro. E não é uma desfeita direta, é apenas uma desfeita que se descreveria como não contrariar o outro e socorrê-lo antes de mim, entende?</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não gosto de brigar e abro mão, de verdade, das coisas em algumas situações para evitar o desgaste. Mas isso não pode virar a rotina e a negação dos desejos. É preciso ponderar mais e fazer escolhas, que não significam que terminarão em aborrecimento. O confronto se escolhe. E eu escolho sempre a leveza. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Minha escolha é cuidar com carinho de mim. E do outro. As mágoas e as dores do passado ficam por lá porque não adianta guardar isso. O que farei com isso? E as pessoas não vão atender às minhas expectativas e nem eu vou atender a elas sempre. E tudo bem. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Preciso aceitar isso. Preciso me aceitar e me dar o direito de viver quem eu sou. Em minha plenitude. Sem dar passos para trás por pensar que um passo adiante pode desagradar o outro. Até porque nem sei se o que eu imagino vai se concretizar. Então dar o passo que desejo e resolver o que for depois é o meu caminho a partir de agora.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cuidar de mim para cuidar do outro. Cuidar de mim para oferecer mais ao outro. Cuidar de mim para aprender mais com o outro. Cuidar de mim para ser quem eu sou e para ser uma pessoa melhor para mim e para o outro. Cuidar do meu merecimento.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ufa! É isso. Gosto de cuidar do outro. Faço música pensando nisso. Respondo a cada mensagem de vocês pensando nisso. Nem sei se vocês voltam para ler, mas me sinto bem em enviar uma palavra como um abraço. </span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então cuidem-se bem para que possam cuidar bem do outro.</span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/do6iZpzw-Ds/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/do6iZpzw-Ds?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #454545; font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
<div style="color: #454545; font-family: ".SF UI Text"; font-size: 17px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"></span><br /></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com86tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-12255265230239350172018-03-25T17:37:00.002-03:002020-11-04T10:47:34.468-03:00Saudade <div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dizem que a vontade é coisa que dá e passa. Já não diria o mesmo da saudade. Ela pode até ser amenizada, ficar ali naquele nosso cantinho do coração fingindo não apertar tanto e nos dando um pouco de calmaria. Mas saudade que é saudade mesmo não faz isso. É daquelas que não podem ser descartadas e ficam marcadas no nosso peito. Ah essas aí nós sabemos bem do que se trata, não é?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Falei um pouco sobre a saudade numa das minhas músicas autorais e ela se chama “Vou lhe Dizer Adeus”. </span></div><div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Saudade é o amor que fincou sua presença em nós. Saudade é a vontade, seja ela qual for, que não se vai. Pode passar o tempo que for, ela chega de mansinho ou de repente. E invade tudo na gente!</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Podemos ter tantas formas de sentir saudades. E tantos outros formatos podem nos levar a ela. Um cheiro, uma imagem, uma música, um gosto, um toque, um sonho, uma lembrança, um susto, sei lá. É uma infinidade de possibilidades que se apresentam diante dos nossos sentidos e acionam o que, às vezes, nem conhecemos em nós.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A nossa saudade também pode passear por caminhos diversos, com sensações claras ou um tanto sombrias. </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dessas que podem ir de sutilezas, ingenuidade, boas lembranças, força, esperança, resistência, vontade, profundidade. E também pode passar por submissão, tristeza, medo, insegurança, perda, distanciamento. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">São tantos e tantos momentos de saudade que serão norteados pelo o que está cheio o nosso coração e, ao mesmo tempo, por tanta e tanta ausência.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;"><br /></div><div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">E você? Do que tem saudade? </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #454545; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com134tag:blogger.com,1999:blog-6312105204894818913.post-52574331587845102692018-03-20T22:12:00.003-03:002020-11-04T10:49:24.238-03:00Mude o que quiser<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nem sempre as pessoas vão compreender a nossa mudança de caminho, de estilo, de país, de desejo, de cabelo, seja lá do que for. Nem sempre vão nos apoiar. Alguns dirão que é uma loucura. Outros dirão que não temos a menor consciência ao deixarmos o que temos para trás. Outros mais ainda ficarão sem entender o sentido das nossas ações. E não vão mesmo entender porque são nossas. É o desejo que pulsa dentro do nosso peito. Aquele pedido quase sufocante pela mudança.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A questão é que o outro nos julga por meio do seu olhar. Pelo direcionamento de suas experiências e crenças. Pelas suas próprias referências. Muitas vezes, isso ocorre na tentativa de nos proteger de uma frustração ou tristeza. A intenção pode ser de coração. Mas o coração que pulsa por mudança é o nosso. </span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">E isso talvez possa fazer com que a dúvida nos incomode. Talvez a gente possa chegar a desistir ou a quase desistir por conta da dúvida do outro. Podemos até nos sentir sozinhos, incompreendidos e à </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">procura</span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"> de abrigo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Mas quem disse que o outro sabe o que é o nosso melhor, o que nos alivia, o que nos faz sorrir, o que nos faz crescer? Porque acertar nos faz feliz. Porque errar nos faz crescer. Porque refazer a rota nos ajuda a repensar o caminho. Porque sofrer nos faz mais fortes. E realizar algo a partir de uma mudança é um prazer incomparável. É uma alegria absurda, uma injeção de vida para a nossa vida.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Vamos ser o que quisermos. Vamos tentar o que pudermos. Às vezes, a opção oferecida parece que não nos permitiria entrar numa vaga, por exemplo, ou numa concorrência, ou numa possibilidade qualquer que nos agrada. Vamos ficar parados ou paralisados? Não! Vamos nos inscrever, tentar, pagar pra ver. As coisas podem tomar caminhos distintos e as portas podem se abrir. Se tentarmos. Vamos lembrar que somos a soma de tudo o que vivemos e aprendemos. E vamos levar isso conosco para onde for. Vamos aos novos caminhos!</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">E é importante lembrar que não vamos perder o que já conquistamos. O que é nosso está guardado dentro do peito, na memória e não vai se perder. Buscar um novo caminho, mesmo contrário a tudo o que temos, é a forma de nos encontrarmos ou nos entendermos um pouco mais, se as coisas não estiverem bem dentro da gente. E tudo bem também se quisermos ir e voltar. </span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Vamos! Que possamos mudar o que quisermos. Mudar, transformar, voltar atrás, voar. As escolhas são nossas. As futuras conquistas e as futuras dores também.</span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">E você, o que quer mudar e o que já mudou?</span></div>
<div>
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 17pt;"><br /></span></div>
Lu Dantashttp://www.blogger.com/profile/15817793454488350463noreply@blogger.com125